sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Abençoar e Compreender

Abençoar e Compreender
 

Ressentimento não se constitui tão-só do azedume que se nos introduz no espírito, quando a incompreensão nos torna intolerantes, à frente das grandes dificuldades de alguém.
 Existem igualmente os pequeninos contratempos do cotidiano que, sem a precisa defesa da vigilância, acabam por transformar-nos o coração em vaso de fel, a expelir germes de obsessão e desequilíbrio, ambientando a enfermidade ou favorecendo a morte.
 Analisemos essas diminutas irregularidades que nos será lícito classificar como sendo cargas de sombra íntima:
 O descontentamento à mesa porque a refeição não apresente o prato ideal;
 a impaciência ante a condução retardada;
 a indisposição contra o clima;
 a contrariedade em serviço;
 o constrangimento para desculpar um amigo;
 o mal-estar perante um desafeto;
 o melindre desperto, em ouvindo opiniões que se nos mostrem desfavoráveis;
 o desagrado nas compras;
 o desgosto injustificável em família, unicamente pelo motivo desse ou daquele parente não pensar pela nossa cabeça;
 os cuidados exagerados com obstáculos naturais na experiência comum;
 a pressa e a agitação desnecessárias;
 o descontrole ante uma visita-problema;
 a exasperação diante de uma tarefa extraprograma;
 o desespero contra as provas inevitáveis que a vida nos oferece a cada um.
 Tanto pesa na balança o quilo de chumbo em massa, quanto o quilo de paina depositado, de haste em haste.
 Meditemos, em torno disso, e reconheceremos que o perdão incondicional deve também alcançar as mínimas circunstâncias que se nos façam adversas. Em tese'>síntese, para que a paz more conosco, assegurando-nos proveito e alegria, nos caminhos do tempo, é forçoso não apenas trabalhar e servir sempre, mas igualmente compreender e abençoar.
 

***** EMMANUEL *****

 

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